Retrato degustado

Claudia Vargas

Terei que colher de dentro dessa massa disforme de letras, palavras, expressões e signos, algo que seja Claudia e seus sabores. São infinitas as possibilidades e, dependendo da ponta que eu puxar, da primeira letra, o fio estará engastado palavra a palavra na linha, saindo do emaranhado da massa. Significando belamente, ou não, terá que dar conta dos sabores de Cláudia. E que sabores… Então vamos lá, desenrolar fios de prosa, temperos de vírgulas, odores de letras; sentidos gustativos da escrita.

Para mim, o que ela cozinha é simples. Simplesmente alquimia. Shitakes viram quiches. A soja é xadrezinha. Amendoins viram queijos. Grão, iguarias.

Simples assim.

A forma como me conta, a forma como se mostra, é simples. Quem sou eu, com minha cumbuca de letras, pra lhe dizer que o que cozinha é sagrado?! É pura alquimia?! É minha língua que sente, que lambisca, que desfruta, não eu! Só saboreio encantada a magia dos sabores. Simples!

Na linha de letras não tenho como me ater a ‘quando’, ’como’, ’por que’. Tudo me vem dos sentidos. Se tento explicar, rebelião nas linhas, como temperos errados nas delícias mais sublimes. Então me nego, (negam-se as palavras) e só sinto gostos, odores, deleite e a alegria suprema de te provar, Claudia Vargas.

Claudia Vargas ao ponto

Ingredientes:
1 bela família carnívora (mãe, pai, filho, filha)
1 pitada de ideia vegetariana
1 amiga Silvia Belton e seu Serafim
1 punhado de trabalho estressante
1 nova pitada de ideia vegetariana como trabalho de vida

Coloque em uma panela a bela família carnívora. Tempere a filha de 11 anos e o filho de 7 com a ideia vegetariana. Mexa até ferver, ferver muito. Quando a mãe se desesperar e estiver aos pedaços, pesque-a com a escumadeira e ponha para maturar com um maço de amiga Silvia em seu Serafim. Ponha para crescer, marinar, descansar.

Adicione então, punhados de horas gastas em trabalhos estressantes fora de uma cozinha e uma enorme pitada de ideia vegetariana, como trabalho de vida. Arrume então, em um belo parque, em Cotia, em uma bela EcoFeira. E voilá, está pronta uma Claudia Vargas ao ponto.

Quer provar?

 

Retrato degustado

Terei que colher de dentro dessa massa disforme de letras, palavras, expressões e signos, algo que seja Claudia e seus sabores. São infinitas as possibilidades e, dependendo da ponta que eu puxar, da primeira letra, o fio estará engastado palavra a palavra na linha, saindo do emaranhado da massa. Significando belamente, ou não, terá que dar conta dos sabores de Cláudia. E que sabores… Então vamos lá, desenrolar fios de prosa, temperos de vírgulas, odores de letras; sentidos gustativos da escrita.

Claudia Vargas

Para mim, o que ela cozinha é simples. Simplesmente alquimia. Shitakes viram quiches.
A soja é xadrezinha. Amendoins viram queijos. Grão, iguarias.

Simples assim.

A forma como me conta, a forma como se mostra, é simples. Quem sou eu, com minha cumbuca de letras, pra lhe dizer que o que cozinha é sagrado?! É pura alquimia?! É minha língua que sente, que lambisca, que desfruta, não eu! Só saboreio encantada a magia dos sabores. Simples!

Na linha de letras não tenho como me ater a ‘quando’, ’como’, ’por que’. Tudo me vem dos sentidos. Se tento explicar, rebelião nas linhas, como temperos errados nas delícias mais sublimes. Então me nego, (negam-se as palavras) e só sinto gostos, odores, deleite e a alegria suprema de te provar, Claudia Vargas.

Claudia Vargas ao ponto

Ingredientes:
1 bela família carnívora (mãe, pai, filho, filha)
1 pitada de ideia vegetariana
1 amiga Silvia Belton e seu Serafim
1 punhado de trabalho estressante
1 nova pitada de ideia vegetariana como trabalho de vida

Coloque em uma panela a bela família carnívora. Tempere a filha de 11 anos e o filho de 7 com a ideia vegetariana. Mexa até ferver, ferver muito. Quando a mãe se desesperar e estiver aos pedaços, pesque-a com a escumadeira e ponha para maturar com um maço de amiga Silvia em seu Serafim. Ponha para crescer, marinar, descansar.

Adicione então, punhados de horas gastas em trabalhos estressantes fora de uma cozinha e uma enorme pitada de ideia vegetariana, como trabalho de vida. Arrume então, em um belo parque, em Cotia, em uma bela EcoFeira. E voilá, está pronta uma Claudia Vargas ao ponto.

Quer provar?

 

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Daniela Terracini
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