Retrato da Ruth
Ruth das empanadas
O sol, que permanecia escondido atrás duma nuvem, surge quando chego à banca das empanadas. Ruth conversa com um cliente e eu a observo. Seus gestos são suaves, sua presença forte. Ela me vê, se aproxima e me dá um abraço aconchegante. Depois me oferece um chá verde, quentinho e perfumado. Nosso encontro, marcado e desmarcado um sem-fim de vezes, finalmente vai a acontecer.
Conversamos entre um e outro cliente, entre uma empanada indiana e uma de berinjela, “pega um pouco de molho, é muito bom, está feito com pimenta chilena”. (mais…)