Há tantas formas de praticar yoga hoje em dia que fica difícil escolher, principalmente se você nunca experimentou. As informações são contraditórias e superficiais, na maioria das vezes mostram posturas quase acrobáticas e mirabolantes, como se yoga fosse sinônimo de ter um corpo escultural e elástico, e que para ser um yogi ou yogini você precisa ser magro e flexível.

É bem verdade que os exercícios praticados constantemente disciplina a mente e traz uma nova consciência corporal ao ponto de desafiar as leis da gravidade, mas este não é o foco, este é o meio.

A palavra sânscrita “yoga” quer dizer “união, unidade consciente, plenitude”, o que sugere de cara, que existe algo separado. Se mergulho um pouco mais nessa definição percebo rapidamente a confusão que as escolhas podem fazer se a mente está separada da atenção, ligada no automático do dia-a-dia, desligada da ciência das opções.

Você é livre para escolher a prática a qual melhor se afina, é certo, mas qual é o seu verdadeiro objetivo ao buscar o yoga? Essa é a pergunta que você deve fazer a si mesmo.

Instrutora Maria Leão

Instrutora Maria Leão

Se sua busca é melhorar seu condicionamento físico as opções são mil, mas se você busca encontrar aquilo que no fundo, bem lá no fundo, você sabe que está faltando, observe as opções que estão ancoradas no conceito que essa tradição ensina com a palavra sânscrita “parampara” que quer dizer “ininterrupta série de sucessões”, ou seja, o conhecimento passado por quem vive ou viveu esse conhecimento na própria vida, que aprendeu de alguém que vive ou viveu plenamente este conhecimento, e que está passando para alguém que quer aplicá-lo em sua própria vida. O entendimento desse tipo de linhagem retira do seu cardápio a gordura de interpretações da tradição baseadas em “achismos”, verdades pessoais e tratamentos comerciais.

O fato esclarecedor, que pode deixar você plasmado, é o de que a mente faz parte do corpo. Isso sim é importante ressignificar. A mente, com seus campos emocionais, energéticos e intelectuais fazem parte do corpo sim. Independente de seu sistema de crenças. Todo o movimento invisível que acontece dentro da sua mente reflete no seu corpo e por consequência, no ambiente em que você vive.

De que adianta ter um corpo torneado com uma mente desconectada de si mesmo? De que adianta ficar de ponta cabeça e manter uma mente que julga e condena a tudo e a todos e que espera ser atendida a todo momento? A partir do entendimento de que a mente faz parte do corpo, a prática do Yoga clássico pode te ajudar. A partir desse momento, um novo caminho se abre para você, através do seu corpo por inteiro, com vistas ao despertar da sua verdadeira essência, além do ego.

Foi esse caminho que eu escolhi, o caminho do Yoga Integral.


Clique nas fotos para ampliar.


Para saber mais sobre Yoga no Parque, clique aqui.

Maria Leão
Últimos posts por Maria Leão (exibir todos)